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Cadeia de profissionais integra serviços funerários

Vinicius Chaves de Mello, CEO do Grupo Riopae, revela detalhes sobre a complexa rede de profissionais e cuidados que integram o momento do luto, co...

07/07/2025 às 11h58
Por: Redação Fonte: Agência Dino
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Imagem de Freepik
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Enquanto familiares e amigos vivenciam a dor da perda de um ente querido, uma rede silenciosa de profissionais trabalha nos “bastidores” para transformar o momento do luto em um ritual de respeito e dignidade.

Desde o acolhimento inicial até a cerimônia final, dezenas de especialistas atuam de forma coordenada para garantir que cada detalhe, técnico e humano, seja executado com precisão e sensibilidade, como revela Vinicius Chaves de Mello, CEO do Grupo Riopae, empresa com 57 anos de atuação no segmento funerário nacional. 

Mello conta que muitos clientes enxergam apenas o momento final do serviço funerário, já que desconhecem as principais etapas que acontecem nos bastidores e os profissionais envolvidos desde o primeiro contato com a família até a entrega final do serviço.

“É natural que a maior parte das pessoas associe a atuação das funerárias apenas à última etapa do processo de despedida, o sepultamento ou a cremação. Por ser um momento doloroso e marcante, muitas vezes ele se sobrepõe a tudo o que acontece antes e depois”, observa. No entanto, prossegue, o que poucos percebem é que há um processo complexo, técnico e sensível envolvido por trás de cada cerimônia.

Na preparação de um velório, dezenas de profissionais atuam de forma coordenada para que tudo aconteça com o cuidado e o respeito que o momento exige. “Agentes funerários acolhem e orientam as famílias, tanatopraxistas realizam a preparação do corpo, analistas de qualidade cuidam da ambientação e do ritual e motoboys agilizam a burocracia em cartório”.

Além disso, um velório demanda a atuação de atendentes, motoristas especializados, sepultadores, floristas, técnicos e jardineiros. “Todos eles desempenham funções essenciais, ainda que, muitas vezes, invisíveis aos olhos do público”, complementa.

Grupo Riopae capacita colaboradores 

Mello destaca que, além da logística, existe um forte componente emocional no atendimento às famílias enlutadas. Atento a esse fator, o Grupo Riopae capacita seus colaboradores para lidar com esse momento delicado: “No Grupo Riopae, todos os colaboradores que atuam diretamente com o público enlutado passam por treinamentos constantes em empatia, escuta ativa e comunicação acolhedora”.

Para o CEO do Grupo Riopae, mais do que prestar um serviço técnico, o compromisso de uma empresa do segmento de luto deve ser com o amparo emocional. “A Casa de Luto São João Batista tem como objetivo acolher, ouvir e respeitar o momento de dor de cada família”, diz.

Mello destaca que há uma série de profissionais fundamentais para a operação funerária, mas que muitas vezes são desconhecidos do público geral: 

  • Tanatopraxista: É o profissional responsável pela higienização e conservação do corpo. Ele realiza um procedimento técnico e cuidadoso, que preserva a aparência natural da pessoa falecida. Essa etapa, que pode conservar o corpo por até sete dias, é crucial para amenizar o impacto visual e emocional da despedida, especialmente para familiares e amigos próximos;
  • Cerimonialista: Conduz a cerimônia de despedida E Costuma ter profundo conhecimento sobre diferentes tradições e religiões, garantindo uma celebração que respeite as crenças e os valores da família; 
  • Analista de Qualidade: É o responsável por inspecionar todos os detalhes da estrutura da cerimônia e garantir que o corpo esteja devidamente preparado, que o ambiente esteja limpo, harmonizado e que a cerimônia ocorra conforme o planejado; 
  • Motoboy (Office boy): Cuida da parte documental, realizando registros em cartório e providenciando a certidão de óbito. Essa atuação, embora prática, evita que os familiares tenham que lidar com a burocracia; 
  • Motorista funerário: Realiza o transporte do corpo, do local do óbito até o velório e, posteriormente, ao cemitério ou crematório.

Setor funerário evoluiu nos últimos anos

Para Mello, o setor funerário tem evoluído significativamente nos últimos anos, e cada vez mais empresas têm compreendido o quanto ele exige responsabilidade, sensibilidade e profissionalismo.

“A profissionalização do setor não é mais uma tendência, é uma necessidade urgente para garantir respeito ao luto, qualidade nos serviços e dignidade às famílias”, afirma.

Casa de Luto São João Batista investe em personalização

Mello conta que, em tempos em que as cerimônias estão cada vez mais personalizadas, a Casa de Luto São João Batista tem investido em personalização a fim de respeitar a individualidade de cada família. 

“Oferecemos cerimônias adaptadas: músicas que marcaram a vida do falecido, rituais religiosos específicos, ambientações personalizadas e gestos simbólicos que ajudam a construir uma memória de carinho e homenagem. Nosso objetivo é, acima de tudo, cuidar da dor do outro com sensibilidade, técnica e respeito”, finaliza.

Para mais informações, basta acessar: https://www.crematoriosaojoao.com.br/home

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