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Com alta nos casos de hepatites, Sesau alerta para necessidade de vacinação

Apenas nos seis primeiros meses de 2025, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) registrou mais de 86% do total de diagnósticos de hepatites de tod...

17/07/2025 às 13h52
Por: Redação Fonte: Prefeitura de Campo Grande - MS
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Foto: Reprodução/Prefeitura de Campo Grande - MS
Foto: Reprodução/Prefeitura de Campo Grande - MS

Apenas nos seis primeiros meses de 2025, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) registrou mais de 86% do total de diagnósticos de hepatites de todo o ano passado. Os 237 novos casos acendem o alerta à pasta, que orienta sobre a necessidade de manter a caderneta de vacinação atualizada.

Durante os meses de janeiro e junho deste ano, foram 190 casos de hepatites tipo A, 29 registros do tipo B e 18 pacientes identificados com o tipo C da doença. Nos 12 meses de 2024 foram 273 registros, observando-se o cenário de aumento dos casos de Hepatites A, assim como em todo país – foram 159 registros desse vírus.

O crescimento nas notificações gera preocupação por parte das autoridades em saúde do município, que vê a situação como um resultado da baixa cobertura vacinal.

“A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é que 95% do público-alvo seja vacinado e, por mais que observemos um crescimento na cobertura nos últimos anos, seguimos muito abaixo dessa meta”, comenta a superintendente de vigilância em saúde e ambiente, Veruska Lahdo.

Ainda conforme a superintendente, existem algumas medidas a serem tomadas para evitar a contaminação pelos vírus das hepatites, entretanto, a principal é a vacinação da criança. Neste ano, até a primeira quinzena de julho, 4,9 mil crianças concluíram o esquema vacinal contra hepatite B.

“A vacina contra a hepatite B, é ministrada em três doses, sendo aos 2, 4 e 6 meses de idade, mas também está disponível para a população adulta que não tem registro e não concluiu o esquema vacinal”, conclui a superintendente.

Já o imunizante contra o tipo A da doença é aplicado na criança ao nascer. Conforme a responsável pela área técnica de vigilância em hepatites, Elaine Maria da Silva, a vacina também é disponibilizada para os contactantes de pacientes que foram diagnosticados com hepatite A.

“Quem tem contato íntimo, ou seja, mora na mesma residência ou foi parceiro sexual do paciente até 15 dias após o início dos sintomas, também deve ser vacinado, já que a contaminação por esse vírus acontece através de contato com alimentos ou água contaminada e por vias sexuais”, conclui.

Para a secretária municipal de saúde, o cenário apresentado caracteriza a necessidade de intensificar as campanhas de vacinação. “Temos realizado busca ativa, principalmente nas escolas, para atualização das cadernetas. Ações de orientações nas unidades de saúde e para a população mais vulnerável também estão acontecendo com frequentemente”.

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