
O deputado estadual Zeca do PT apresentou requerimento em sessão ordinária realizada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems) nesta terça-feira (23), cobrando esclarecimentos sobre o andamento das medidas tomadas para garantir a proteção da saúde da comunidade Guarani-Kaiowá na terra indígena Guyraroká, localizada em Caarapó-MS.
A solicitação de Zeca também busca entender quais medidas os grandes latifundiários proprietários das fazendas que cercam a comunidade adotam para reparar eventuais danos causados à saúde da população indígena, à produção da agricultura familiar local, bem como ao meio ambiente da região.
"A inconsequente pulverização indiscriminada de agrotóxicos realizada por grandes latifundiários de Caarapó vem causando problemas graves de saúde à comunidade Guyraroká, à produção da agricultura familiar e animais pelos quais aquela comunidade obtém seu sustento. Por isso, o presente requerimento visa obter esclarecimento dos órgãos responsáveis, sobre as medidas tomadas para proteção da população indígena, fauna e flora da região onde se encontra a comunidade", justificou Zeca.
Cabe destacar que o requerimento tem base em matérias jornalísticas publicadas nessa segunda-feira (22), que trouxeram à tona a forte intervenção da Força Nacional, inclusive, com disparos de balas de borracha contra a população indígena local.
"Quero manifestar meu repúdio, minha vergonha contra o latifúndio inconsequente e irresponsável desse estado, que não se constrange com a pulverização e em comprometer a saúde de gente absolutamente pacífica que estão nas aldeias, nos assentamentos e nas comunidades quilombolas tentando sobreviver. É uma vergonha que em pleno século XXI essa gente inconsequente continue atentando contra a vida de pessoas inocentes", enfatizou o Deputado Zeca.
O pedido de Zeca do PT foi encaminhado ao Procurador-Chefe do Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso do Sul, Luiz Eduardo Camargo Outeiro Hernandes, com cópias ao Procurador da República do MPF em Dourados-MS, Marco Antonio Delfino de Almeida, ao Procurador-Geral de Justiça de MS, Romão Ávila Milhan Junior, à Superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis em MS (Ibama-MS), Joanice Lube Battilani, e ao Diretor-Presidente do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), André Borges Barros de Araújo.
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