De acordo com o levantamento do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços com dados da Receita Federal, nos últimos cinco anos, as vendas online saltaram de R$ 5 bilhões em 2019 para R$ 67 bilhões em 2024. Esse crescimento acelerado impacta diretamente o setor logístico, ampliando o volume de entregas e exigindo investimentos contínuos para garantir eficiência operacional e segurança nos centros de distribuição. Nesse cenário, a adoção de novas tecnologias em sistemas de monitoramento vem transformando a segurança logística, que deixa de atuar apenas de forma reativa para assumir uma postura cada vez mais proativa na prevenção de riscos.
De acordo com Rogério Camargo, CEO da Alarmtek e especialista em soluções de segurança integrada, os avanços tecnológicos levaram os sistemas de proteção a um novo patamar. "Antes, as câmeras serviam basicamente para registrar imagens que, em caso de crime, ajudavam a identificar os culpados. Hoje, as bases logísticas podem contar com verdadeiros sistemas de autodefesa, que integram sensores inteligentes, alarmes e até geradores de neblina e de gás neutralizador. Quando acionados, esses recursos são capazes de desmobilizar tentativas de invasão em galpões sem comprometer as mercadorias armazenadas", explica.
Segurança logística na prática
O especialista destaca que, em um projeto recente de modernização em bases logísticas de 18 estados, a substituição dos sistemas antigos por alarmes integrados a geradores de neblina mostrou, na prática, o impacto desse investimento. Nos galpões, foram instaladas centrais de alarme de última geração, capazes de gerenciar todos os dispositivos conectados, junto a sensores de alta precisão que criam barreiras perimetrais e atuam em conjunto com os sistemas de neblina para neutralizar ameaças. Mais do que proteger o patrimônio, essas soluções preservam as entregas aos clientes finais e a reputação das empresas, que não tem preço.
"Na prática, unimos o que há de mais avançado em sistemas de autodefesa. Em parceria com a Intelbras, combinamos barreiras perimetrais e sensores inteligentes com geradores de neblina de última geração, equipados com softwares e lógicas de resposta contra invasões e roubos. O sistema conta ainda com controle local e remoto, integração a neutralizadores e sirenes de alta potência, que operam em diferentes modos. Quem ganha é o setor logístico, que passa a dispor de um novo patamar de proteção para suas bases", detalha Camargo.
Com a adoção dessas soluções, a segurança logística deixa de ser apenas uma camada reativa e se torna uma estratégia ativa de proteção, capaz de prevenir invasões, proteger mercadorias e garantir a continuidade das operações. Para o setor logístico, isso significa não apenas reduzir perdas e riscos, mas também assegurar a confiança dos clientes e a reputação das empresas, mostrando que investir em tecnologia de ponta é cada vez mais essencial em um mercado em constante expansão.
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