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Estratégia de desospitalização de pacientes tem contribuído para liberação de leitos pediátricos no HRMS

Para liberar leitos pediátricos e garantir o atendimento de quem precisa, a OPAT (Terapia Antimicrobiana Parenteral Ambulatorial), uma das estratég...

29/05/2025 às 05h55
Por: Redação Fonte: Secom Mato Grosso do Sul
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Foto: Reprodução/Secom Mato Grosso do Sul
Foto: Reprodução/Secom Mato Grosso do Sul

Para liberar leitos pediátricos e garantir o atendimento de quem precisa, a OPAT (Terapia Antimicrobiana Parenteral Ambulatorial), uma das estratégias de desospitalização de pacientes do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), tem recebido crianças entre seus pacientes.

O serviço já era oferecido para o público adulto e, agora, foi ampliado para melhorar a rotatividade de pacientes.

A OPAT otimiza a estadia do paciente no hospital, permitindo que ele vá para casa e retorne apenas para fazer a medicação, nos dias e horários previamente agendados. Além disso, o serviço libera um leito para que novos pacientes também possam receber atendimento.

Para ser atendido pela OPAT, é necessário estar internado no HRMS e preencher alguns requisitos. O pedido para que o paciente seja atendido pela OPAT é feito pelo médico assistente que o acompanha, através de pedido de parecer para assistente social. Com isso, é realizada uma avaliação pela Assistência Social.

Se houver o deferimento social, o paciente passa por uma avaliação médica e de enfermagem da OPAT. Com a confirmação de que o paciente pode ser atendido pelo serviço, o médico é comunicado para que providencie a alta médica, com laudos, receitas, prescrição médica, entre outros.

O paciente, para ser admitido pelo serviço, assina um termo, se comprometendo a voltar para receber a medicação. Além disso, ele já sai com o agendamento.

A primeira paciente pediátrica admitida pelo serviço foi a pequena Manuela Vitória Sanches Cotrim, de 7 anos. Ela deu entrada no hospital para tratar uma pneumonia que evoluiu para derrame pleural, exigindo uma cirurgia para drenagem do líquido acumulado.

Na sequência, precisou passar por uma segunda cirurgia, de decorticação pulmonar, além da colocação de um segundo dreno. Após esse processo, enfrentou ainda uma bronquiolite e, atualmente, na OPAT, está finalizando o tratamento de uma infecção fúngica, agora fora do ambiente hospitalar, com segurança e acompanhamento especializado.

Para a mãe, Gabriela Ferreira Sanches, assistente financeira, a experiência tem sido muito positiva.

“Para nós, tem sido ótima essa oportunidade. Poder ter a liberdade de estar em casa, junto aos familiares, e ainda assim continuar o tratamento soa como um presente, depois de 38 dias sem poder sair do hospital e por tudo que ela passou. Além disso, nos tranquiliza muito saber que ela não está em um ambiente onde poderia ser exposta a outros tipos de contaminação, especialmente agora, em meio a uma epidemia de doenças respiratórias”, afirma.

Responsável pelo serviço, a médica Alexandra Casarin explica sobre os benefícios da OPAT, com a continuidade do tratamento recebido no hospital.

“Seguindo a tendência mundial, os encaminhamentos para os serviços do nosso hospital que proporcionam a desospitalização têm crescido de maneira significativa, principalmente porque traz benefícios para todos. Ao primeiro olhar, beneficia o nosso paciente e seus familiares, mas também traz benefícios para a rede de atenção à saúde. Quando liberamos um leito, ocupado por um paciente com critérios de alta, temos a oportunidade de cuidar de outro usuário, que necessita do atendimento para manutenção de sua vida e sua saúde”, afirma.

Para o diretor-geral do HRMS, médico Paulo Eduardo Limberger, a possibilidade de oferecer a OPAT para o público pediátrico é um avanço importante para o hospital e para a rede de saúde.

“Isso permite que crianças em condições clínicas estáveis possam continuar seu tratamento em casa, com segurança e acompanhamento especializado, além de promover mais conforto para as famílias. Ao mesmo tempo, conseguimos otimizar a utilização dos leitos hospitalares, liberando vagas para pacientes que realmente necessitam de internação. É um benefício que reflete diretamente na qualidade da assistência e na gestão eficiente dos recursos hospitalares”, destaca.

Patrícia Belarmino, Comunicação Funsau/HRMS

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