Em pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (11), o senador Paulo Paim (PT–RS) destacou a importância da agricultura familiar para a segurança alimentar e o desenvolvimento sustentável do país. Ele ressaltou, em especial, o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) da Agricultura Familiar, apresentado pela Confederação Nacional dos Agricultores e Agricultoras Familiares do Brasil (Contraf Brasil).
Segundo o senador, o aumento do preço dos alimentos é uma preocupação que atinge governo, produtores, comerciantes e, principalmente, a população. Ele defendeu a urgência de investimentos no setor, que emprega cerca de 10 milhões de pessoas no Brasil, segundo dados do IBGE. Nesse contexto, destacou o PAC da Agricultura Familiar como um conjunto de propostas que busca fortalecer a produção de alimentos saudáveis, com foco na sustentabilidade, na geração de renda e na valorização do campo.
O parlamentar detalhou os principais eixos do plano, que incluem apoio financeiro, acesso à terra, assistência técnica, incentivo à produção agroecológica, ampliação de mercados justos, fortalecimento de políticas públicas e promoção da participação social dos agricultores.
— Esses pontos visam não apenas fortalecer a agricultura familiar como uma atividade econômica importante, mas também promover a justiça social e o desenvolvimento sustentável no campo. E mais, aumentar a produção de alimentos, aumentando a oferta, barateando assim os preços para o consumidor lá na ponta, lá na parte final — disse.
Segundo Paim, o PAC apresentado pela Contraf Brasil já foi entregue ao governo federal, e um grupo de trabalho coordenado pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, está analisando as propostas. Ele também fez um reconhecimento à sua primeira suplente, Cleonice Back, que tem participado ativamente das articulações junto ao Executivo.
Para o senador, o novo modelo de produção proposto pelo PAC pode colaborar com a erradicação da fome, combate ao êxodo rural, valorização da biodiversidade e crescimento econômico.
— Investir nesse setor da economia é acreditar no desenvolvimento sustentável, no respeito ao meio ambiente, à biodiversidade, ao ecossistema, na segurança alimentar, no combate ao êxodo rural, no crescimento do país em sua essência e realidade — pontuou.
Por Camily Oliveira, sob supervisão de Patrícia Oliveira.
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