
Sabe aquela história inacreditável de filme? O plenário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) ouviu uma nesta quarta-feira (25), com um belo final feliz, contada pelo deputado João Henrique (PL), sobre uma servidora de seu gabinete que entrou em coma e teria poucas horas de vida, mas que hoje estava de volta ao trabalho presencial para testemunhar o que considerou um milagre de Deus.
“Eu estava em viagem, entrando em Paranaíba e recebi a informação que nossa funcionária tinha pegado uma infecção. Estava em estado avançado, que eu pudesse preparar os familiares e servidores, pois era questão de horas. Rezei muito pelo seu reestabelecimento, mas confesso que o quadro clínico atestado era, basicamente, esperar o relógio. Solicitei ao gabinete inteiro para amparar e dar o atendimento a ela e à família. O tempo foi passando, fui dormir e quando deu umas 10h do outro dia eu soube que ela não tinha ido a óbito então liguei novamente e falaram, de novo, que ela teria apenas umas horas até os órgãos pararem”, explicou João Henrique durante a sessão plenária.

Sendo assim, o deputado foi acompanhando o quadro clínico e os dias se passaram. “De repente ela acordou. A mensagem era que ficaria paralítica. Passadas as semanas, milagrosamente, ela volta a mexer os membros, se restabelece e até volta a trabalhar conosco em sistema home office. Hoje é o primeiro dia dela em expediente presencial e estamos muito felizes. Muitas vezes temos respostas técnicas e somente Deus sabe a hora, o lugar e a razão. O fato de os 24 deputados estarem aqui também não é ocasião. Aproveito para levar essa história e agradecer todo o suporte da Mesa Diretora. Seja bem-vinda!”, disse o deputado à assessora parlamentar Josiane de Souza Barreto, que estava no andar de cima do plenário e foi aplaudida por todos os presentes.
A servidora contou detalhes ao Site Oficial da ALEMS, dizendo que tudo começou com dores na região lombar, quando descobriu uma hérnia comprimindo a sua medula. “E assim lesionou minha medula e eu comecei a sentir as pernas paralisadas. Comecei a cair e ter muita dor. Se rompesse eu não andaria nunca mais. Então eu fui para a cirurgia, que não conseguiu remover a hérnia. Fui para a segunda cirurgia após poucos dias, também não deu. Fui liberada em torno de seis dias depois e eu não fui medicada. Então tive trombose, embolia pulmonar e cinco paradas cardíacas”, contou Josiane.
Nesse momento entre a vida e a morte foi socorrida por familiares para o posto de saúde mais próximo de sua casa e de lá encaminhada ao Hospital da Cassems. “Fiquei 23 minutos com parada, sem oxigênio no cérebro, fui intubada e fiquei em coma. Com isso, os médicos disseram que eu teria sequelas, porque com três minutos já pode ter lesão no cérebro. À medicina era impossível eu ficar viva e muito menos sem nenhuma lesão neurológica, mas quando Deus tem promessa na vida da gente Ele faz. Teve médico que chorou ao me ver andando. Hoje faz oito meses que passei por isso e estou de volta à Casa de Leis”, comemorou.
Ela passou por todo processo de reabilitação de fisioterapia, com cadeira de rodas, andadores, muletas e bengala e agora, a passos lentos, mas firmes, ainda vive com a hérnia. “Foi apenas feita uma descompressão. Estou recuperando ainda, mas agradeço todo o suporte da Mesa Diretora e do gabinete. Um verdadeiro milagre que Deus fez”, finalizou.
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