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Bom Dia RH mostra como a felicidade pode ser aplicada nas organizações

Para falar sobre o assunto, foi convidado o especialista em felicidade, liderança e bem-estar Henrique Bueno. O público terá acesso a informações p...

14/05/2025 às 13h46
Por: Redação Fonte: Agência Dino
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A Associação Brasileira de Recursos Humanos do Paraná (ABRH-PR) promove, no dia 22 de maio, das 8h às 10h30, mais uma edição do tradicional Bom Dia RH, com o tema “Felicidade se aprende. Vamos conversar?”, conduzido pelo especialista Henrique Bueno. O encontro será realizado no auditório da Faculdade Opet, no Centro Cívico, em Curitiba.

Coordenadora do evento, a vice-presidente da ABRH-PR, Vera Mattos, afirma que o tema da felicidade nunca deixou de ser relevante, mas ganhou ainda mais urgência diante dos desafios atuais enfrentados pelas pessoas e pelas organizações. “A felicidade sempre foi importante, mas hoje ela se tornou fundamental, pois está diretamente ligada ao bem-estar emocional e mental das pessoas. Em um cenário de crescente adoecimento psicológico, falar sobre felicidade é também falar de saúde pública, de produtividade sustentável e de qualidade de vida”, afirma.

Escolha consciente

Segundo Vera, foi justamente por reconhecer essa importância que a ABRH-PR decidiu trazer o especialista Henrique Bueno para o próximo Bom Dia RH. “Acreditamos que a felicidade pode ser aprendida. Quando as pessoas percebem que ser feliz está ligado a uma escolha consciente, elas passam a adotar atitudes que tornam seus dias mais positivos e significativos. O Henrique tem uma trajetória inspiradora e um profundo conhecimento científico sobre o tema, e estamos muito felizes em contar com ele para essa conversa”, esclarece.

A vice-presidente da ABRH-PR destaca ainda o papel estratégico das empresas nesse processo. “As organizações são compostas por pessoas. E, se queremos ambientes corporativos mais saudáveis, é preciso construir uma aliança real, com ações intencionais que promovam o bem-estar. Criar uma cultura positiva, conectada e empática não é um luxo — é uma necessidade urgente para engajar talentos, evitar o adoecimento e gerar impactos mais humanos e sustentáveis”, pontua.

A proposta do evento é justamente provocar essa reflexão. O público terá acesso a informações práticas, acessíveis e baseadas em evidências, que podem ajudar as pessoas a construir dias melhores para todos.

Ciência da felicidade

Henrique Bueno, mestre em Psicologia Positiva pela University of East London e professor adjunto do mestrado global em estudos da felicidade nos EUA, acentua que a busca pela felicidade ainda é cercada de equívocos. “Passamos boa parte do tempo acreditando que a felicidade está em algum lugar no futuro e, por isso, nosso foco acaba sendo apenas em tentar chegar até lá. A grande verdade é que uma vida mais feliz é resultado de hábitos mais felizes. Assim como não é possível ter saúde sem hábitos saudáveis, não é possível ser feliz sem cultivar práticas que favoreçam o bem-estar”, completa.

Com base na ciência da felicidade, ele reforça que esses hábitos são acessíveis e podem ser aprendidos. “Pausar e se desconectar das tecnologias, praticar a gratidão, movimentar o corpo de alguma forma e fazer exercícios de respiração são ações simples, mas que fazem diferença significativa. A felicidade está muito mais relacionada aos comportamentos do dia a dia do que a grandes conquistas”, explica.

Efeito multiplicador

Fundador e CEO global do Wholebeing Institute no Brasil e em Portugal, Henrique alerta ainda para a crise global de saúde mental, que leva muitas pessoas a viverem em constante frustração. “Estamos correndo atrás de um pote de ouro, acreditando que a felicidade está sempre à frente. Mas, quando compreendemos que ela depende das nossas escolhas cotidianas, passamos a agir com mais direção e consciência”, destaca.

Para o especialista e facilitador de programas de felicidade, liderança e bem-estar, esse movimento também tem efeito multiplicador. “Ao adotarmos práticas que nos fazem bem, geramos impactos positivos nas pessoas ao nosso redor. A felicidade é contagiosa. O desafio é parar de esperar que ela venha de fora e começar a construí-la, com intenção e propósito, a cada novo dia”, finaliza.

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