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"Isso tem que acabar", diz Felipe Orro sobre o aumento do número de feminicídio no MS

O primeiro mês deste ano não foi fácil para muitas famílias. Foram dias marcados pelas mortes brutais de 5 mulheres em Mato Grosso do Sul, mais que...

09/02/2022 às 12h40
Por: Redação Fonte: Assembleia Legislativa - MS
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O primeiro mês deste ano não foi fácil para muitas famílias. Foram dias marcados pelas mortes brutais de 5 mulheres em Mato Grosso do Sul, mais que o dobro comparado com mesmo período em 2021, em que foram registrados 2 feminicídios. Até o momento, já são oito mulheres que perderam suas vidas assassinadas por companheiros, filhos, pessoas próximas de seu convívio. são cenas que chocam a sociedade e que cada vez mais violentas.

Conforme se manifestou o deputado Estadual Felipe Orro, os crimes não fazem distinção de idade. As vítimas vão desde adolescentes até mulheres centenárias, como a idosa de 103 anos que foi espancada até a morte por seu genro."No geral, o padrão é sempre o mesmo. As mulheres assassinadas foram vítimas de seus companheiros, pessoas de convívio próximo. Na maioria absoluta dos casos, os autores destes crimes bárbaros fogem por temerem represálias da sociedade, verdadeiros covardes", desabafa o deputado.

Em Campo Grande foram registrados dois casos de feminicídio em 2021, o menor número dos últimos 5 anos em relação ao primeiro ano da pandemia, quando 12 mulheres foram assassinadas. Enquanto isso, as mortes no interior do Estado aumentaram em 22,22%, se comparado a 2020, quando foram 27 casos.

Mato Grosso do Sul tem a segunda maior taxa de feminicídio de todo o Brasil e está empatado com o Estado de Roraima. Segundo o Anuário de Segurança Pública, do FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança Pública), a média de crimes nos dois estados é de três ocorrências a cada 100 mil habitantes.

"Sabemos que os dados não são precisos. Muitos casos não são registrados como feminicídio", alerta Felipe.

O femicídios é um crime previsto desde 2015 e sua pena se agrava quando é cometido assassinato de mulheres na condição de cônjuge ou companheiro, ou até mesmo por menosprezo à vítima.

"Em 2020 foram 111 homicídios de mulheres aqui no Estado, 4,5% a mais que no ano anterior. Em 2019 foram registrados 105 assassinatos e já naquela época, levei a público na Tribuna da Assembleia, minhas angústias e preocupações sobre essa triste realidade", lembra oparlamentar.

Recentemente, dois casos chocaram o Estado. Um filho esfaqueou brutalmente a mãe e um militar matou sua companheira e justificou seu ato criminoso porque a vítima o fez "chegar ao limite".

"De qual limite estamos falando? O que estamos vendo é a banalização da morte, é pura violência contra milhares de esposas, mães, filhas; que muitas vezes lutam não só para criarem seus filhos e manterem suas famílias erguidas, mas que agora, são obrigadas a lutarem para não morrerem nas mãos de seus parceiros ou parentes próximos, pelo simples fato de serem mulheres. Essa epidemia da violência contra mulheres aqui no Estado tem que acabar! Vamos lutar em defesa de uma vida tranquila e segura para aquelas que protegem, amam e cuidam! Caso contrário, não teremos nada a comemorar agora em março, mês alusivo ao Dia das Mulheres", finaliza Felipe Orro.

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